S.P., 25/02/2021
Você sabia que o DSM-5 ( Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais ) inclui uma categoria que aborda a exclusão ou rejeição social?
“Ela deve ser usada quando há um desequilíbrio no poder social de tal ordem que há exclusão ou rejeição social recorrente por parte dos outros.” ¹
Ou seja, o principal livro de psicodiagnóstico, observado e aplicado por todos os profissionais de saúde mental, aponta esse problema de ordem social e utiliza um código para apontar qual seria o sofrimento do paciente, entre os colegas da equipe multidisciplinar.
O que seria entendido por rejeição e exclusão neste caso, são por exemplo:
Intimidação
Provocação
Abuso Verbal
Humilhação
Bullying
Exclusão Proposital
Todo aquele que sofre destes comportamentos alheios e são afastados de fato do grupo do qual faz parte, como por exemplo, atividades com colegas de classe nas escolas, cursos, faculdades, etc, no ambiente de trabalho, ou qualquer outro grupo social que o indivíduo faça parte, vivencia uma dificuldade que por muitas vezes restringe sua ações, falas e intenções.
Esta atitude de um participante ou mais de um grupo, em relação ao colega, pode gerar sofrimento e o desenvolvimento de transtornos psíquicos e emocionais associados a essa experiência. Como por exemplo, depressão, ansiedade, pânico e paranóia, gerando comportamentos como: evitação, desinteresse por atividades antes apreciadas, alteração no sono, e sentimentos como: desesperança, auto estima inadequada, insegurança, desvalia e inadequação, irritabilidade, além de sintomas e sensações físicas, dor de cabeça, dor de estômago, entre outros , além de pensamentos destrutivos.
Se esse comportamento lesivo ininterrupto da parte do grupo, e se mantido constantemente, pode sim resultar em doenças psíquicas.
A vítima desses ataques, poderá precisar de apoio, orientação e tratamento médico e psicológico por um período, até sua total recuperação.
¹ “Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, 5ª EDIÇÃO, DSM-5, American Psychiatric Association”.