Quando se fala em autoestima, normalmente se tem um conceito deturpado sobre o termo, sendo confundido com orgulho próprio.
Mas isso é equivocado, pois orgulho seria “ sentimento de prazer, grande satisfação com o próprio valor e com a própria honra, e também, sentimento egoísta, admiração pelo próprio mérito, excesso de amor próprio, arrogância , soberba”.
A autoestima seria “qualidade de quem se valoriza, se contenta com seu modo de ser e demonstra, confiança em seus atos e pensamentos.”
A autoestima precisa ser estabelecida na vida de cada ser humano, pois a partir dela é possível cada indivíduo se preservar, desenvolver e melhorar, para aproveitar todos os recursos que possui para ser bem-sucedido, satisfeito e realizado. E para isso ocorrer, foi preciso alguém ter cuidado e zelado pela estrutura básica que todo bebê necessita, como ser alimentado e higienizado, além de receber carinho e respeito. Quanto mais seguro o bebê se sente e é suprido em suas necessidades básicas de sobrevivência, e isso inclui o afeto adequado, mais satisfeito viverá.
Todo aprendizado que o bebê adquire sobre o autocuidado, é fundamental para o bom desenvolvimento de sua autoestima. Como por exemplo quando ao aprender a andar, ele cai, mas depois consegue trocar os passos com firmeza e isso traz uma enorme satisfação, pois ele reconhece em si, o conseguir executar algo.
Aos pais ou responsáveis, é preciso ensinar e cuidar, mas gerando autonomia, em todas etapas da vida, quando bebê, criança, adolescente e mesmo adulta, e deixar que pratiquem e cometam erros, os quais levarão a um aprendizado do “eu posso, eu consigo”. Vale para qualquer aprendizado, como por exemplo, os mais novos durante sua vida escolar, precisam experimentar como farão suas lições de casa, trabalhos e estudos e os adultos em situações de trabalhos profissionais ou atividades recreativas também. A cada conquista exitosa surge um novo sentimento de realização, satisfação e autoconfiança. Exigir dentro da capacidade de cada um com respeito e ética, deixando o indivíduo exercer por si mesmo, fortalece a autoestima. Estimular e encorajar a sua capacidade também.
Todos nós devemos introjetar aquela frase “ vá e faça porque você consegue” e isso representa ser vitorioso e ter competência para realizar por si mesmo e sentir-se capaz.
Quando a pessoa se cuida, porque aprendeu a cuidar de si sozinho, em todos os âmbitos de sua vida, como alimentar-se, higienizar-se, exercer atividade física, sua estética, seu vestuário, enriquecer seu intelecto, etc., aperfeiçoando seu conhecimento moral, zelando por saúde física, mental, emocional e espiritual, diz-se que a pessoa já desenvolveu sua autoestima.
Quando a pessoa tem condições de se respeitar, acreditar, educar, e se aceitar, mais ela distribui o respeito, aceitação, tolerância, paciência e a educação ao seu meio e consequentemente com outras pessoas. Isso também é exercer a autoestima pois cuida de si e do outro, espalhando bem-estar por onde passa.
Aprender a reconhecer seus talentos, habilidades, suas facilidades sejam elas motoras ou intelectuais, e reconhecer suas fraquezas e aceitá-las, mas sabendo que tem condições de corrigir e aperfeiçoar, acreditando que ao cometer erros poderá acertar em uma outra oportunidade.
Quem aprendeu a se cuidar ampla e adequadamente, aprendeu a se amar e dar o real valor a si mesmo, exerce sua autoestima.
Os termos “boa autoestima e baixa autoestima”, refere-se a uma adequada ou inadequada autoestima respectivamente. Ou seja, o funcionamento da autoestima pode estar ou não comprometido. Reflita e observe como a sua está funcionando, e se perceber disfuncionalidade, procure um psicólogo, pois ela pode restringir um viver pleno, construtivo e satisfatório.
Desejo que você reconheça seus pontos fracos e corrija-os, seus pontos positivos e enriqueça-os, que exerça o autocuidado, buscando situações que lhe agreguem sentimentos e comportamentos elevados, mobilizando o seu lado melhor.
#autoestima
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